sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Textos Vencedores do Concurso do Ler é Saber 2009

Olá, pessoal!!
Estamos postando no blog todos os textos que receberam premiação no concurso desse ano.
Apreciem as belíssimas produções que foram desenvolvidas a partir dos fascículos!!

Grande abraço,
Equipe do Ler é Saber

Narrativa Nível I
1º lugar
Escola Municipal de Ensino Fundamental Santa Terezinha
Município: Rolante – RS
Nome do Aluno: Nádia Caroline Döhr
Professora: Márcia T. M. Kellermann
Assombração Milagrosa
Esta é uma história de assombração, contada pelo meu avô, que já era contada pelo avô dele. Meu avô jura que é a mais pura verdade.
Isso aconteceu há muito tempo, no tempo em que Rolante era habitada por tribos indígenas. Naquela época não havia estradas e as pessoas tinham que se deslocar de um lugar para outro através de trilhos, que eram feitos dentro da mata. Aqui em Alto Rolantinho não era diferente.
Numa certa manhã de grande tempestade, a minha tataravó que havia sido picada por uma cobra passou muito mal. Meu tataravô já havia tentado vários chás e remédios caseiros, mas ela não melhorava. Meu tataravô, desesperado, saiu em busca de um médico, mas o único que havia morava na localidade de Alto Rolante, ia demorar até ele voltar.
Minha “táta” muito mal e com febre cada vez mais alta, havia ficado sozinha. Naquele instante minha “táta” abriu os olhos e ao redor de sua cama estavam quatro índios que cantavam e dançavam, um dos índios, o mais velho, passava um tição de fogo na ferida da minha “táta”. Ela logo sentiu-se melhor e a febre havia desaparecido. Minha “táta” perguntou aos índios de onde eles haviam vindo, e eles responderam que de outro mundo. Nesse instante eles desapareceram como fumaça. Minha “táta” ficou bem, o temporal passou e ela foi arrumar a casa e fazer suas tarefas.
Perto do meio-dia, o meu tataravô chegou com o médico e se surpreenderam com minha tataravó, tão bem de saúde e sem nenhuma marca de picada de cobra.
Quando ela contou ao tataravô o que havia acontecido logo que ele saiu, ficou muito admirado e levantou as mãos ao céu e agradeceu.


2º lugar
Escola Municipal de Ensino Fundamental 28 de Fevereiro
Município: Sapiranga – RS
Nome do Aluno: Lara da Silva Prestes
Professora: Caroline Luisa Rost

A Casa Assombrada
Era um dia florido e alegre, um dia de “Halloween”.
Três crianças muito corajosas saíram a pedir doces pela rua durante a noite. Elas pediam em todas as casas, até que certa hora elas passaram na casa do seu Corcunda e da Lua, corcunda porque ele era corcunda e da lua porque gostava de ficar em cima do telhado olhando a lua.
Bom, continuando, eles eram muito corajosos, pois lá ninguém nunca havia entrado porque diziam que ela era mal assombrada.
Mas como eram corajosos, respiraram fundo e entraram no pátio da casa, subiram a escada e quando um deles foi botar a mão na fechadura a porta se abriu sozinha.
Arregalaram os olhos e entraram na casa. Viram um tapete vermelho cheio de poeira, uma estante cheia de teia de aranha e muita sujeira. Foram caminhando bem devagar para não fazer barulho, até que chegaram em frente a porta do porão e, ao lado da porta tinha uma estante cheia de chaves. Eles tentaram muitas e muitas chaves, mas só a última chave foi a que abriu a porta. Abraçaram-se, e quando abriram a porta saiu lá de dentro um bando de pombos brancos que pareciam iluminar o caminho. Eles voaram livremente pela casa.
As crianças levaram um grande susto, e então, desceram as escadas do porão, que era lindo. Quando perceberam, a casa inteira estava linda.
Saíram da casa e ficaram impressionados porque a casa estava toda decorada para o “Hallowen”.
E assim eles descobriram o mistério, se os pombos vivessem presos para sempre a casa sempre pareceria assombrada e sem vida, pois eles é que guardavam a alegria daquela casa. Seu Corcunda deu às crianças muitos doces, agradeceu à elas por devolverem a alegria de ver sua casa enfeitada e prometeu que nunca mais deixaria os pombos presos.
Seu Corcunda despediu-se das crianças e correu ao telhado para admirar sua Lua Cheia e as crianças voltaram para casa com muita história pra contar.

3º lugar
Escola Municipal de Ensino Fundamental Francisca Isabel
Município: Araricá – RS
Nome do Aluno: Janara Borba
Professora: Paola Esquinatti

Real ou Irreal?
Era muito escuro, na rua chovia tanto que não se ouvia outro barulho a não ser o da própria chuva.
O vento tocava a água contra o vidro da janela do meu quarto, não se enxergava nada além dos trovões que me assustavam e me deixavam com muito medo.
Comecei a escutar barulhos e a imaginar o que poderia ser. Imaginei tantas coisas ruins:seria um fantasma? Um lobo da noite? Ou um vampiro?
De repente ouvi passos leves, tentei me esconder embaixo do cobertor, mas os passos chegavam cada vez mais perto e o meu medo aumentava mais e mais. Comecei a chorar e as lágrimas me confundiam, não me deixando ver quem estava se aproximando, por isso, fechei meus olhos bem forte.
Tentei correr, fugir dali, mas parecia que minhas pernas estavam travadas. Então, vendo que não tinha mais como fugir, criei coragem, respirei bem fundo e abri meus olhos para ver quem se aproximava. Com a claridade de um raio pude perceber que quem se aproximava era a minha dona, querendo brincar comigo.
Ah! A propósito, eu sou a boneca Lili.


Menção Honrosa
Escola Estadual Ensino Fundamental Pio XII
Município: Bom Princípio – RS
Nome do Aluno: Tamires Jotz
Professora: Ana Beatriz Ledur Schmitz

O Homem Malvado da Caverna

Há muito tempo atrás, um homem entrou numa caverna e foi devorado pelo homem malvado da caverna. Muito tempo se passou e muitas pessoas tentaram entrar na caverna, mas a caverna era muito assustadora. Só uma pessoa poderia matar o homem malvado da caverna.
Um homem fabricou uma roupa protetora pra matar o homem malvado da caverna. O homem colocou a roupa protetora e sua arma para atingir o homem malvado da caverna e entrou na caverna cheia de aranha e morcegos e também baratas, cobras e lobos e mosquitos e tinha um urso dormindo.
O homem foi devagar para não acordar o urso, e então, lá estava o homem malvado da caverna.
Ele atingiu o homem ele morreu e ninguém mais ouviu falar da história do homem malvado da caverna.


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