terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Poesia Nível I

1º lugar
Escola Municipal Ensino Fundamental Klemens Bley
Município: Rolante – RS
Nome do Aluno: Jenifer Pospichil
Professora: Patrícia Grings

O encontro

O homem do Saco
vivia procurando caco,
tudo que achava
podia saber que juntava.

O homem do Teto
pensava ser esperto
Mal olhava de perto,
nem olhava reto.
Saco e Teto não me chame,

nem lembre meu sobrenome.
Vocês para fazer exame,
Vão dar um vexame.

Aconteceu...Homem do Saco
caiu em um buraco.
Estava com muita esperança,
de assustar alguma criança.

Homem do Teto dormiu no telhado,
Choveu e ficou todo molhado.
Pegou um resfriado
e acabou engripado

Por dois caminhos diferentes
foram em busca de ajuda,
não muito contentes
Favor, alguém acuda!

Estava o homem da Sacola,
quer dizer, saco, sei lá
com o corpo esfolado.

Estava o homem da Telha,
engano... Teto gemendo
e com o corpo tremendo 

Chegaram no hospital,
um no telhado e outro na janela.
Ao se verem ficaram mesmo mal,
sorte que a porta tinha tramela.

Chegou a enfermeira
que foi logo de primeira
com eles conversar

Chegou o doutor
que tratou da dor
Não podia se atrasar.

Alguns minutos depois
ali estavam os dois.
Cada qual olhando
e o medo comichando.

Sim, isso mesmo!
Apesar de toda essa fama
pularam na cama.

Saco saiu do telhado
Teto saiu pela janela.
Nem perceberam o fato atrapalhado.

Esse tal encontro,
que tinha tudo para ser um confronto
acabou em marmelada,
nem deu em nada.

Provaram que criança
não precisa ter ruim lembrança
de corda ou de balança.

Depois desse encontro
Acreditar neles é um pouco palpável.
Isso não mais será provável.

2º lugar
Escola Municipal Ensino Fundamental Rosalino Rodrigues Coelho
Município: Portão– RS
Nome do Aluno: Maikeli Peluzato Martins
Professora: Sílvia Letícia Bandeira

Negrinho do Pastoreio

No tempo dos escravos
O estancieiro era bravo
Tratava seus peões

Com gritos e berrões


Entre eles um negrinho
Encarregado do pastoreio
Certa vez o negrinho
Perdeu um cavalinho

Apanhou bastante
Atado num palanque
de uma certa maneira
Isso ainda existe

Com patrões faceiros
E empregados tristes
Com salários baixos
E em condições desumanas
E seus patrões, montados na grana.

3º lugar
Escola Municipal Ensino Fundamental Carlos Gomes
Município: Barão– RS
Nome do Aluno: Gustavo Ceratti
Professora: Ângela Dal Pra Rommel

A casa monstro

Na casa monstro
Tem fantasma na janela.
Na cortina tem aranha
Na porta uma tramela!

No quarto da casa monstro
Dorme um fantasma endiabrado
Escondido atrás da cama
Tem um gato assustado.
No banheiro há um vaso virado
Dentro dele um morcego bem grandão
Na banheira cheia de esperança
Banha-se um Bicho- Papão.

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